Educação de Qualidade

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Professores do Município de Jaçanã/RN intensificam o uso das novas tecnologias em suas aulas.
E utilizam também Hipertextos para facilitar a aprendizagem de seus alunos. 
A utilização dessas tecnologias se dá ao cumprimento de atividades voltadas ao curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC (Proinfo Integrado - Secretaria de Educação do Município de Jaçanã/RN).
Formador: Erivaldo da Silva Santos

Vejam alguns exemplos


1- Relatório e aula realizada pela Professora Darlene Maria na Escola Municipal Ana Clementina da Conceição:



TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC
FORMADOR: ERIVALDO DA SILVA SANTOS
CURSO: UNIDADE II

  • ATIVIDADE 2.6 - PLANEJANDO ATIVIDADES COM HIPERTEXTOS 
Relatório da atividade desenvolvida com os alunos

PROJETO: REVOLTA DA CHIBATA – A LUTA PELA CIDADANIA

1º momento:

Os alunos do9º Ano do Ensino Fundamental da Escola Ana Clementina da Conceição – Jaçanã/RN – participaram das atividades propostas no projeto escolar - REVOLTA DA CHIBATA – A LUTA PELA CIDADANIA – a partir do conteúdo enfocando os movimentos sociais na República Velha. Surgiu a necessidade de se aprofundar o tema pois o movimento implicou na conquista da dignidade e da cidadania visto estar ligado aos maus tratos da marinha para com seus marinheiros, na sua maioria, negros e mulatos, considerados como inferiores pelo oficialato branco, condição esta, deste os velhos tempos da monarquia.

2° momento





     Após discussão em sala de aula e respectivas orientações do professor, os alunos foram conduzidos ao laboratório de informática para ampliarem seus conhecimentos através de pesquisa no blog cujo texto encontrava-se postado. Sob orientação,começaram a leitura, utilizaram os links encontrados no hipertexto e discutiram entre si e com o professor. Finalizaram a pesquisa postando seus respectivos comentários conclusivos a respeito do tema.
3° momento
Após a pesquisa se envolveram na confecção de cartazes sobre o tema envolvendo informações e imagens retiradas da internet para apresentação em sala de aula.






4° momento
     - Apresentação de trabalho em sala de aula.
     - Questões para responder. 



Conclusão
Os alunos manifestaram interesse e satisfação com a utilização das novas tecnologias na ampliação do conhecimento e respectiva aprendizagem. Comentaram que gostaram bastante e que foi muito interessante. Uma forma de aprender diferente e mais rápido.
Profª Darlene M. Araújo


Texto: Revolta da Chibata

Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC
Formador: Erivaldo da Silva Santos
Aluna: Darlene Maria de Araújo Silva


REVOLTA DA CHIBATA – 1910
                                                 Revolta da Chibata: : o nosso Potemkin

           1. INTRODUÇÃO

Foi um movimento de militares da Marinha do Brasil, planejado por cerca de dois anos que culminou na baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, com um motim liderado pelo marinheiro João Cândido Felisberto, o “Almirante Negro”, entre os dias 22 e 27 de novembro de 1910.  

Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros. 

           2. ANTECEDENTES DA REVOLTA


Os castigos físicos, abolidos na Marinha do Brasil um dia após a Proclamação da República (1889), foram restabelecidos no ano seguinte (1890) por um decreto nunca publicado no Diário Oficial, o qual, mesmo assim, foi tomado por base pela Marinha de Guerra, estando nele previstas:

     "Para as faltas leves, prisão a ferro na solitária, por um a cinco dias, a pão e água; faltas leves repetidas, idem, por seis dias, no mínimo; faltas graves, vinte e cinco chibatadas, no mínimo.

       Os marinheiros nacionais, quase todos negros ou mulatos comandados por um oficialato branco, em contato cotidiano com as marinhas de países mais desenvolvidos na época, não podiam deixar de notar que as mesmas não mais adotavam esse tipo de punição em suas belonaves, considerada como degradante. O uso de castigos físicos era semelhante aos maus-tratos da escravidão, abolida no país desde 1888. 
 Marinheiros no Encouraçado São Paulo
Paralelamente, a reforma e a renovação dos equipamentos e técnicas da Marinha do Brasil eram incompatíveis com um código disciplinar que remontava aos séculos XVIII e XIX. Essa diferença foi particularmente vivida com a estada dos marujos na Grã-Bretanha, em 1909, de onde voltaram influenciados não apenas pelas lutas dos colegas britânicos mas também pela revolta dos marinheiros da Armada Imperial Russa, no Encouraçado Potemkin, ocorrida poucos anos antes, em 1905.

O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na presença dos outros marinheiros, desencadeou a revolta.




3. REINVINDICAÇÕES
João Cândido, o líder da Revolta
Conhecido como O Almirante Negro

O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistiapara todos que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil).
Marinheiros revoltosos. João Cândido ao centro

Surpreendido e sem capacidade de resposta, o governo, o Congresso e a Marinha divergiam quanto à resposta, pois a subversão da hierarquia militar é um dos principais crimes nas Forças Armadas. A população da então Capital, num misto de medo e curiosidade, permaneceu em estado de alerta, parte dela refugiando-se longe da costa enquanto outros se dirigiram à orla para assistir o bombardeamento ameaçado pelos marinheiros.

Quatro dias mais tarde, 26 de novembro, o governo do presidente marechal Hermes da Fonseca declarou aceitar as reivindicações dos amotinados, abolindo os castigos físicos e anistiando os revoltosos que se entregassem. Estes, então, depuseram armas e entregaram as embarcações. Entretanto, dois dias mais tarde alguns marinheiros foram expulsos da Marinha, sob a acusação de "inconveniente à disciplina".

4. A SEGUNDA REVOLTA


A insatisfação retornou e, no começo de dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das Cobras. Esta segunda revolta foi fortemente reprimida pelo governo. Vários marinheiros foram presos em celas subterrâneas da Fortaleza da Ilha das Cobras. Neste local, onde as condições de vida eram desumanas, alguns prisioneiros faleceram. 

Os revoltosos são presos incomunicáveis. O governo e a Marinha resolvem exterminar fisicamente os marinheiros. Embarca-os no navio Satélite rumo a Amazônia, onde deveriam prestar trabalhos forçados na produção da borracha.
                                                                                     
João Cândido e alguns companheiros não embarcam no Satélite. Foram recolhidos a uma masmorra da Ilha das Cobras, onde viviam como animais. Dos 18 recolhidos ali, 16 morreram.

Em abril de 1910, João Cândido foi internado como louco e indigente no Hospital dos alienados (de onde saiu em 1914). Ele e nove companheiros só seriam julgados e absorvidos das acusações em 1º de dezembro de 1912. Mesmo absolvido, foram expulsos da corporação.


Tuberculoso e na miséria, conseguiu, contudo, restabelecer-se física e psicologicamente. Perseguido pelos militares, não conseguiu voltar para a Marinha de Guerra. Tentou entrar na Marinha Mercante, mas quando descobriram quem era ele, foi "dispensado".


"Passou o resto de sua vida sustentando sua família vendendo peixe naPraça XV (Rio de Janeiro) até que, em 1969 sentiu-se mal e foi levado ao Hospital Getúlio Vargas, onde viria a falecer de câncer, aos 89 anos de idade, sem patente, sem aposentadoria e até mesmo sem nome."


5. CONCLUSÃO


O movimento de 1910, portanto, foi bem mais que uma simples revolta, instintiva e espontânea. A rebelião daquela noite não questionava a República nem tampouco lutava pelo retorno da monarquia, como queiram os restauradores. Seu objetivo era instituir uma nova relação de trabalho dentro da Armada e lutar pelo reconhecimento dos pobres e negros da Marinha brasileira como cidadãos livres e dotados de direitos.


REFLEXÃO


Você concorda que a Revolta da Chibata não teve os castigos corporais aplicados para punir os marinheiros como  o único motivo dos revoltosos? Dê sua opinião.

2- Relatório e aula realizada pela Professora Waldinete Ferreira na Escola Municipal Ana Clementina da Conceição:

RELATÓRIO:

          A aula foi aplicada na data de 05 de setembro de 2011 com meus alunos da Escola Municipal Ana Clementina da Conceição, do município de Jaçanã (RN), do 9º ano “A”, do período matutino, no laboratório de informática da escola. O tempo transcorrido foi de duas aulas de 45' com intervalo entre elas. Pedi a digitadora (Ilda) da escola que ligasse os computadores, para evitar perda de tempo. Infelizmente a quantidade de computadores era inferior à quantidade de alunos e ficaram dois em cada terminal.
          A aula se iniciou com a leitura do hipertexto e consequente navegação e os alunos realizaram as atividades sugeridas.
          Os alunos se mostraram interessados e apresentaram algumas dificuldades no manuseio com os computadores ( dificuldades essas aumentadas pelos defeitos que as máquinas apresentaram) assim como não disponibilizavam de caixinhas de som e os alunos precisaram ficarem dividindo os fones de ouvidos.
          Alguns alunos não leram completamente todas as matérias que apareciam nos links e tiveram dificuldade em saber elaborar o comentário solicitado (dificuldade pela falta de hábito em comentar algo lido) e só alunos de dois terminais conseguiram fazer a postagem no blog, embora todos tenham escrito e no momento de enviarem algo fizeram que deletaram os escritos e não havia mais tempo para escreverem novos comentários.
          A metodologia foi usada, os objetivos foram atingidos, a competência foi adquirida com as habilidades que foram desenvolvidas e apresentada a avaliação atitudinal.


      Foram momentos bons, com situações de aprendizagem para todos nós.






Aula para 9º ano: “MIGRAÇÕES - EUROPA: UM CONTINENTE EM MOVIMENTO”
       Com o desenvolvimento das Grandes Navegações no fim do século XV, a Europa começou o processo de colonização de outros continentes. Milhares de europeus saíram de suas terras em busca de novas oportunidades. As perseguições religiosas e as crises econômicas que assolaram o continente nos séculos seguintes também foram responsáveis pela saída de um grande contingente de pessoas, que partiam para outros lugares do mundo.
       Um imigrante italiano escreveu a um Ministro de Estado de seu país, justificando as razões para a emigração:
“Que coisa entendeis por uma nação, Senhor Ministro?
É a massa de infelizes?
Plantamos e ceifamos o trigo, mas nunca provamos o pão branco.
Cultivamos a videira, mas não bebemos o vinho.
Criamos animais, mas nunca comemos a carne.
Apesar disso, vós nos aconselhais a não abandonarmos a nossa pátria.
Mas é uma pátria a terra em que não se consegue viver do próprio trabalho?”
       Após a Segunda Guerra Mundial, as populações e os governos europeus buscavam se erguer. Muitas pessoas tinham sido mortas e a economia estava arrasada. Países europeus atraíram para a reconstrução povos de ex-colônias africanas e asiáticas. Foram fundamentais para a reconstrução da Europa  Na década de 1970, havia estímulo à entrada de imigrantes, mas muitos países europeus enfrentavam uma crise econômica e o desemprego cresceu. A partir daí os imigrantes não eram mais bem vistos e passaram a serem acusados pela tomada de vagas de trabalho.      E movimentos contra a entrada e a permanência de trabalhadores, de origem africana e asiática, começaram a aumentar. Essa situação foi denominada de xenofobia, surgindo partidos neonazistas, nacionalistas de direita e de movimentos juvenis, como os skinheads. Analise a letra desta música e escute-a: http://letras.terra.com.br/garotos-podres/744632/traducao.html
        Nesse contexto, muitos imigrantes e descendentes vêm sendo perseguidos, hostilizados, agredidos e até mortos, por pessoas que praticam um intenso movimento de xenofobia.
        Quando se reflete sobre a questão e se pensa em termo deBrasil, encontramos alguns episódios semelhantes.
        Mas, em se tratando de questões relacionadas a preconceito e racismo sempre é bom analisar a questão de vários ângulos.
PARA PRATICAR (do livro Geografia - Sociedade e Cotidiano de Dadá, Bigotto e Vitiello)
• O processo migratório europeu e o racismo.
Leia o texto abaixo com atenção.
O entrevistador pergunta ao francês típico (que leva a baqueta em uma das mãos e puxa o cachorro com a outra): “Então, a presença de negros e árabes não incomoda muito o senhor?...” O francês responde: “Enquanto eles marcarem os gols...”
Elabore um comentário que envolva os questionamentos enumerados e poste no blog..
1. De acordo com o texto é possível afirmar que existe racismo na Europa? Justifique.
2. Com base no que você aprendeu e no texto, que motivos podem ser associados ao racismo nos países europeus?
3. É possível detectar esse tipo de comportamento no Brasil?
ATIVIDADE PARA APRIMORAR
1. Se posicione criticamente em relação à xenofobia na Europa lembrando que europeus já procuraram outros continentes para buscar melhores condições de vida, não esquecendo que após a 2ª Guerra eles necessitaram de imigrantes para reconstruírem seus países. Faça também alusão aos skinheads e o que você acha dessa situação na Europa e no Brasil. Não se esqueça de mencionar a postura do europeu em relação a jogadores estrangeiros.
2. Faça um desenho ou charge referente à situação.
3. Elaborar um depoimento dizendo o que  acharam da aula e como avaliam o que aprenderam.


3- Relatório e aula realizada pela Professora Dilma Rege na Escola Municipal Dep. Jessé Freire Filho:

Relato do Projeto Plantas
O projeto “Plantas” foi desenvolvido em uma turma de 3º Ano do ensino fundamental e pretendia levar os alunos a perceberem as semelhanças que todo ser vivo apresenta em seu ciclo vital e a forma como eles relacionam-se, seja na alimentação, respiração, aquecimento, matéria prima...
No inicio, propomos uma tempestade de idéias para sabermos o que os alunos já sabiam a cerca da problemática de  estudo, valorizamos suas opiniões e impressões. Com essa atividade levantamos hipóteses e despertamos o interesse em buscar as respostas.
Num segundo momento, fizemos uma pesquisa na internet para conhecemos diferentes tipos e formas de plantas. Essa atividade foi muito prazerosa, pois os alunos viram coisas curiosas, diferentes de sua realidade.
Dando continuidade, estudamos as partes de uma planta e suas funcionalidades. Muitos não sabiam que de uma planta poderíamos retirar tantos benefícios e que muitos desperdiçavam as riquezas naturais e potencias por falta de conhecimento.
Fizemos leituras e interpretações de texto e poemas. Poesia infantil de Ofélia e Narbal Fontes “História da Planta”, que aguçou o interesse da turma para saber mais de cada parte apresentada. Propomos a produção espontânea desse tipo de gênero. E virmos que os textos refletiam os conceitos e conhecimento vistos e trabalhados pelo projeto.
Organizamos um mural com os seguintes tópicos: tipos de folhas medicinais; tipos de raízes, folhas, caules, frutas e sementes comestíveis onde as famílias ajudaram com seus conhecimentos culturais.
Fizemos uma experiência onde os alunos puderam observar uma planta envolvida em um saco plástico, e nota todo o proceder no decorrer da aula. E a partir da observação produziram um texto com o tema: preciso respirar.
Esse trabalho mostrou que estamos em volta da natureza e precisamos cada dia preservá-la, pois sua utilidade é preciosa para a nossa vida.

As Partes de uma Planta

As funções de cada parte da planta:

Folhas: responsáveis pela transpiração, respiração e alimentação das plantas.
Floresresponsáveis pela formação do fruto e da semente.
Frutosresponsáveis pela proteção da semente.
Sementes: responsáveis pelo nascimento de novas plantas.
Cauleresponsável pela sustentação da planta e por levar água e sais minerais da raiz para as outras partes dela.
Raiz: responsável pela retirada de água e sais minerais do solo para a planta, e pela sustentação dela.

4- Relatório da aula realizada pelas Professoras Maria Lucilene e Lúcia Pereira na Escola Municipal Dep. Jessé Freire Filho:
Relátorio de plano de aula (Profª Lucilene e Lúcia)

O plano de aula foi desenvolvido com os alunos da turma da 4º ano da escola municipal Jessé Filho. A aula foi iniciada com uma roda de conversas informal, onde demos explicações sobre o assunto do trabalho a ser desenvolvido (folclore brasileiro), dando ênfase as lendas.
No primeiro momento pedimos aos alunos que eles pesquisassem as mesmas, e digitassem um texto e relatar o que mais chamou a sua atenção, despertando no aluno o conhecimento e da cultura através da tecnologia. A aula teve continuidade com a leitura de textos pesquisados e digitados pelos alunos, o resultado das pesquisas dos textos foram bastante positivo, pois despertou no aluno o gosto pela leitura, todos leram suas pesquisas e ouviram atenciosamente cada um deles.


Após a leitura pedimos para cada um voltarem aos computadores, para procurarem imagens sobre as lendas pesquisadas, e confeccionassem cartazes, todos foram participativos nas atividades realizadas. Gostaram de usar o computador, mais alguns sentiram dificuldade durante seu uso, mas são empenhados em aprender, outros já tinham prática e conseguiram acessar facilmente. As atividades das confecções de cartazes foram bem sucedidas, fizemos as exposições em sala e tiramos fotos para desenvolvimento da aula para adicionarmos em nossos blogs.

Páginas Acessadas:
http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm
http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/lenda_iara.htm
http://www.brasilescola.com/folclore/mula-sem-cabeca.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Saci
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/saci-perere.htm

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